domingo, 14 de dezembro de 2014

Desigualdades Escolares e Desigualdades Sociais



Se analisarmos o IDEB vamos perceber que estamos andando para trás. Não é somente a educação que é precária, a estruturas de muitas escolas brasileiras estão cada vez pior. 
Essa imagem diz muito sobre a real situação das escolas. Estamos afundando, pedindo socorro, mas as autoridades fingem não enxergar. A estrutura precária afeta diretamente no ensino. Escolas depredadas e com espaços desconfortáveis fazem com que o aluno sinta-se desmotivado e até abandone os estudos. Um ambiente escolar limpo, organizado faz o aluno se sentir acolhido. Todo o espaço que cerca o estudante deveria ser atrativo e passar alguma informação. Mas uma escola assim esta longe da nossa realidade. 

   A educação tem sido cada vez mais banalizada, e pior, pelos professores. Aqueles que mais deveriam incentivar os estudantes, são os que mais agem com descaso. Posso relacionar a evasão escolar com a segunda imagem, onde o professor não se esforça para ajudar o aluno, ao contrário, desmotiva-o descontando pontos. 









Índice de aprovação, reprovação e abandono escolar

Nas últimas aulas falamos bastante sobre reprovação. Quero lembrar que uma das metas do PNE é que 95% dos alunos matriculados concluam o ensino fundamental na idade certa. Mas como vamos alcançar esse objetivo se os professores acham mais fácil reprovar?

Em grupo, analisamos os índices de aprovação, reprovação e abandono escolar em 2010, 2011, 2012 e 2013  através do site QEdu  na Escola Professor Amazor Vieira Borges, localizada em Nova Iguaçu-RJ.


Segue o slide abaixo



terça-feira, 25 de novembro de 2014

Aprovar ou Reprovar?



Final do ano o professor que seguiu com sua turma todo o período, bimestre após bimestres, avalia o desenvolvimento da classe, de cada aluno e sempre tem alguns que não alcançaram a média, rendimento enfim. Daí surge dúvidas sobre aprovar ou reprovar. O que será melhor para os alunos? Permanecer mais um ano retido ou aprovar sem o domínio dos conteúdos?

    Em primeiro lugar, no meu ponto de vista, a avaliação/prova não é a melhor forma de dizer se o aluno tem domínio dos conteúdos dados durante o ano e ser aprovado e nem deve ter o poder de reprovar, mostrando que o aluno não tem domínios dos conteúdos. Ao ouvir a palavra PROVA, sentimos um friozinho na barriga porque seremos avaliados, logo vem o desespero. E quem consegue demonstrar tudo o que sabe sob uma pressão? Muitas vezes esse é o motivo pelo qual há reprovação.

  Bom, hoje a aula foi sobre "Repetência: um erro que se repete a cada ano", da revista Nova Escola e recebemos em sala o mestrando Thiago, que leciona em 8 escolas e nos contou muito de suas experiências enquanto professor. Para ele, avaliar um aluno pelos pontos que alcançou na prova  não é de forma alguma o mais viável. "Como vou avaliar de forma única pessoas com realidades diferente?" A reprovação faz com que o repente estude os mesmos conteúdos, realize as mesmas provas, tenhas as mesmas dificuldades e consequentemente o mesmo resultado. Nós, como educadores, devemos nos esforçar e criar meios para que o aluno vença  seus impedimentos e utilizar a reprovação em ÚLTIMO caso.


 Achei interessante essa charge, diz como repetência reflete na vida de muitos alunos.

Debate



  Na aula de hoje foi realizado um debate baseado no texto "Projeto Político Pedagógico da Escola:Uma Construção possível", de Ilma Passos Alencastro Veiga.  Foi super descontraído e interessante porque a turma ficou dividida em dois grupos e foram realizadas um jogo de perguntas e respostas. Adorei essa aula, nós pudemos expor nossas opiniões de forma divertida e informal. Discutimos sobre o PPP, que deve ser construído e vivenciado em todos os momentos e por todos os envolvidos com processo educativo da escola.
 Tirei um trecho do texto que me chamou a atenção que a escola não deve somente acatar as ordens do estado ou do diretor, a escola/professores devem buscar seus próprios meios para o crescimento dos alunos.

  " O ponto que nos interessa reforçar é que a escola não tem mais possibilidade de ser dirigida de cima para baixo e na ótica do poder centralizador que dita as normas e exerce o controle técnico burocrático. A luta da escola é para a descentralização em busca de sua autonomia e qualidade"





(Veiga, Ilmar Passos Alencastro; 1998 pg. 15)



terça-feira, 28 de outubro de 2014

Slide - A organização do trabalho pedagógico: Alfabetização e Letramento como eixos orientadores.

O professor separou grupos e temas para um seminário, a aula de hoje foi as apresentações. Eu e meu grupo explicamos o texto "A organização do trabalho pedagógico: alfabetização e letramento como eixos orientadores", de Cecília Goulart.
   Eu achei esse texto bem interessante pois trata da organização do trabalho pedagógico nos anos/séries iniciais do ensino fundamental.Ressalta algumas dúvidas que podem surgir na organização e no planejamento da ação pedagógica durante os nove anos do ensino fundamental. A organização do trabalho pedagógico, deve ser elaborado em função do que as crianças já sabem, e do que gostariam de aprender, portanto todo o trabalho realizado tem que estar voltado para reflexões coletivas e individuais com objetivo de aprendizagem.
 Apresentamos o trabalho com o slide que postei abaixo.

 

Palestra com Claudia Lino

À pedido do professor, a turma recebeu Cláudia Lino. Ela é Orientadora Pedagógica da SME - Duque de Caxias / RJ. 
  Cláudia compartilhou um pouco de sua experiência enquanto professora e palestrou sobre letramento, alfabetização e ciclo entre outras coisas. Achei interessante como ela explicou o porquê de planejar o ensino, nunca havia refletido nisso. Segundo ela, o planejamento é necessário para que se faça escolhas coerentes, para que haja rotinas e principalmente delinear nossos objetivos como professor. Sobre concepções de avaliação, Cláudia me fez refletir: ´"Ensino para avaliar ou Ensino para ensinar"? É uma resposta que ainda não sei, mas que é interessante meditar.

Cláudia Lino
Orientadora Pedagógica da SME - Duque de Caxias / RJ. 


domingo, 28 de setembro de 2014

Oi Pessoal!
Meu nome é Thamires, tenho 21 anos. Sou estudante de pedagogia da UERJ e curso o 4º período. 
Criei esse blog a pedido do professor da disciplina de EEPP (Escola como Espaço Político e Pedagógico), para que a turma postasse conteúdos relacionados à matéria.