domingo, 1 de fevereiro de 2015

Atividade final

Farei um breve resumo do texto POR UMA POLÍTICA DA DIFERENÇA, de Elizabeth Macedo. Essa é a última atividade da disciplina EEPP.

      O texto começa falando sobre uma política de cotas para negros tanto em universidades públicas, quanto em concursos, o sistema de cotas é certamente um assunto muito discutido. Pude perceber com clareza que as políticas educacionais, o debate sobre as questões multiculturais - direitos humanos, cotas, sexualidade, religiosidade...- sempre foi pouco presente nas discussões.
     A autora usa como referência vários pensadores que falam sobre o multiculturalismo, que têm apresentado propostas do que, em linhas gerais, identifica-se como multiculturalismo crítico.
     Com base em tudo que li no texto, a escola de hoje deve procurar organizar no seu Projeto Político Pedagógico a intenção de desenvolver o currículo de form integrada. Vivemos numa sociedade que é caracterizada por sua complexidade e a escola é o local onde recebe todos os tipos de cultura, então é necessário diálogo entre as disciplinas para saber lhe dar com as diferenças de cada indivíduo. O currículo da escola deve trabalhar em prol da formação de identidades abertas à essa pluralidade cultural, desafiadoras de preconceitos, numa perspectiva de educação para a paz e a cidadania.
    Para dar conta da formação dos alunos na sociedade atual que vivemos, toda

a escola deve estra comprometida em preparar o aluno para receber, conhecer e aceitar todas as culturais existentes em nosso país. O ideal é que cada indivíduo reconheça e respeita o direito do outro à diversidade.



Procurei  por várias imagens sobre o assunto, e essas me chamaram atenção. As muitas culturas, pelo menos na escola, devem conversar, todas devem se encaixar assim como esse quebra-cabeça, sem que haja espaço para preconceito. A outra imagem é uma charge. Sua compreensão nos faz chegar a uma conclusão, óbvia,  que não existe uma cultura certa, a preferida e que cada um nasce ou adquiri seus valores que são individuais.




segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

    A repetência infelizmente é também uma das causas do abandono escolar e está presente em todas as escolas. Muitas vezes o aluno reprovado é desestimulado pela própria escola, mais, até mesmo pelo professor.  A postagem de hoje é uma entrevista que o nosso professor Ivan pediu pra realizarmos com alguém da escola que fizemos a análise sobre Índice de aprovação, reprovação e abandono escolar  que já postei.

  Eu e meu grupo entrevistamos um aluno da escola  Professor Amazor Vieira Borges, em Nova Iguaçú, que é repetente.


 Entrevista com o aluno



  • Quantas vezes você foi reprovado?
              "Uma vez só"

  • Qual foi o motivo da reprovação?
              "Eu ficava brincando na rua até tarde brincando com meus amigos e ficava muito cansado porque eu corria muito"

  • E seus pais acordavam você pra ir a escola?
              "Não. Eles trabalham e acordam muito cedo e eu acordava sozinho, mas como me sentia cansado não ia pra escola"

  • Como você se sentiu com a reprovação?
              "Me senti triste, porque vi os amigos do meu grupo passarem e eu não, eu só brincava com eles quando estava na hora do recreio"

  • Você gosta da escola onde estuda?
               "Não"
          Por que?
               "Eu passei o 5º ano inteiro tendo aula de expressão numérica e era muito chato. A professora também era chata, brigava comigo mesmo sem eu estar fazendo bagunça e ela não brigava com meus colegas"

  • Mas por que ela não brigava com os outros?
                "Ela não gostava de mim"



Análise do grupo

Ao fazermos uma análise da entrevista podemos observar que faltou uma maior participação dos pais no cotidiano escola da criança, fato esse que é tão importante para o desenvolvimento da criança. Outro aspecto que observamos foi o fato do aluno se sentir injustiçado, fazendo a criança se sentir rejeitada pela professora, tornando a escola um ugar não acolhedor, que é de extrema importância para todas as crianças que compõem a escola.


     Depois que fizemos a entrevista procurei algo sobre reprovação e achei esses dados no site  Nova Escola. Me chamou bastante atenção como o Brasil é o país que mais reprova e esse mal só tende a crescer. Acredito que o governo brasileiro tem culpa, porém acho que um dos maiores causadores da reprovação são os professores. O menino que entrevistamos se sente injustiçado pela professora que não estimula e nem desperta vontade de ajudá-lo a progredir, porque reprovar é "mais fácil". O entrevistado, infelizmente, é mais um que faz parte desse gráfico.


Fonte: UNESCO * Índice de reprovação na 8ª série no Brasil